Sweet Home

Hyun é praticamente um hikikomori, ele não sai de casa e não é útil para a sociedade de maneira alguma e ainda por cima, ele trata sua família muito mal, ele é chato e em poucos quadros você deseja que caia um meteoro na cabeça dele. Após um acidente, onde toda sua família morre, ele vai viver em um complexo de apartamentos super baratos, onde pessoas bem peculiares vivem suas vidas desinteressantes. E a história é basicamente sobre Hyun e seus vizinhos, mas não de um jeito slice of life de ser.

Um dia, seres monstruosos surgem no complexo, atacando os moradores. O sistema de segurança é ativado, isolando os moradores dentro do prédio, junto com os monstros sedentos de sangue.

Easter egg de outra obra do autor nas roupas do Hyun

No melhor estilo sobrevivência, a obra vai contando sobre Hyun e seus vizinhos, seus medos e anseios, além de dar enfoque nos monstros, de onde eles surgiram e porque ninguém do lado de fora veio quando eles pediram ajuda. Falando assim parece ser mais do mesmo em qualquer survival que você já tenha visto, mas a história é conduzida com maestria e inteligência, dosando ação e drama, e dando a devida importância para todos na trama, até os monstros.

A parceria entre Kim Carnby e Hwang Young-chan continua excelente, eles já tinham trabalhado juntos no excelente Bastart e voltaram para Sweet Home. A arte é simples, mas bonita, que abusa muito de tons terrosos e o roteiro, apesar das reviravoltas, é muito bem amarrado, focando em vários núcleos de personagens e não deixando a trama ficar maçante ou perdida.

Mídia: Manhwa
Volumes: 12
Publicação: 2017 - 2020
Demografia: shounen
Gêneros: ação, drama, terror
Autor: Kim Carnby (roteiro), Hwang Young-chan (arte)