Double Arts

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Quando comecei a ler DA tinha duas coisas que eu não sabia, que o autor era o mesmo de Nisekoi e que o mangá tinha sido cancelado, se soubesse nem teria lido. Mas mesmo sendo um mangá com pouco desenvolvimento e um final abrupto, os personagens são tão bons e o universo é interessante, que vale a pena ler de novo.

Double Arts se passa em um mundo alternativo, com uma pegada medieval, que está assolado por uma epidemia chamada “Troy”, que faz as pessoas “desaparecerem”. As únicas pessoas com resistência à doença são as Irmãs, que conseguem salvar os infectados absorvendo a doença para si. Mas ainda assim, elas não são imunes, e algum dia a doença vai afetá-las e elas vão desaparecer também. Pra evitar isso, elas precisam achar alguém que seja verdadeiramente imune.

Mãozinha suada

Elraine é uma dessas Irmãs, que após um trabalho, descobre que sua resistência à doença está fraca e que ela irá desaparecer em pouco tempo. É quando ela conhece Kiri, que ao mínimo toque, faz com que ela se sinta melhor. Entretanto, esse efeito de recuperação só dura enquanto ela estiver tocando no garoto, o que faz com que eles não possam mais soltar as mãos. E é com esse plot maluco que a dupla precisa atravessar várias regiões para chegar até o centro de estudos das Irmãs para analisar se Kiri é mesmo imune, mas claro que o caminho não vai ser fácil e muitos vilões vão se pôr no caminho.

O mangá apresenta várias ideias interessantes de diversas maneiras. O autor vai construindo o mundo e os personagens com detalhes e num ritmo cadenciado, e talvez por essa demora em jogar todas as informações de cara, o público debandou e o mangá foi cancelado com 3 volumes. Uma pena, porque tinha bastante potencial.

Mídia: mangá
Volumes: 3
Publicação: 2008
Demografia: shounen
Gêneros: ação, comédia, fantasia
Autor: Komi Naoshi

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