Kirie Goshima é uma garota normal com uma vida normal que vive na cidadezinha de Kurôzucho, um lugar simples e pitoresco. Um dia, voltando da escola, Kirie encontra o pai de Shuiichi, seu namorado, encarando uma concha em uma parede, como se estivesse em transe. E assim começa a série de eventos estranhos que ocorrem na cidade.
O mangá em si é formado por várias histórias que se interligam para falar da cidade e das estranhas e amaldiçoadas espirais que assombram a cidade. Basicamente é isso, uma história sobre espirais do mal, mas quando você para pensar, o padrão espiralado está presente em várias coisas cotidianas, uma concha do mar, a fumaça que sai da chaminé, as marcas de impressão digital, por isso começa a ser difícil juntar como isso vai fazer a população, ou quem vai ser afetado, causando uma situação de urgência e desconforto no leitor.
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| Espirais nem são tão comuns no cotidiano, ou são? |
Uma coisa que é uma licença poética para a trama, mas que é muito estranho se analisar com um ponto de vista realista é o fato de que a cidade está presa nesse ciclo, pessoas morrem e enlouquecem todos os dias, os arredores da cidade não são afetados por essa estranha condição e mesmo assim ninguém vai embora da cidade. Até comentam, mas ficam lá esperando a desgraça acontecer.
Enfim, caberá a Kirie resolver o mistério da cidade, mesmo que ela não tenha nenhum preparo para isso, mas eu gosto que Itou coloca seus "heróis" como pessoas comuns. É um mangá muito interessante e bom, que traz tudo o que há de melhor no Itou, seja no quesito terror, ou só as esquisitices gore que são uma marca registrada dele.
Mídia: mangá
Volumes: 3
Publicação: 1998 - 1999
Demografia: seinen
Gêneros: terror, drama, sobrenatural
Autor: Junji Itou
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| As bizarrices da cidade pequena |