Mídia: mangá
Publicação: 1998 - 2003
Volumes: 23
Autor: Takeshi Obata (arte) e Hotta Yumi (roteiro)
Demografia: Shounen
Gêneros: Drama, Esporte, Sobrenatural
Sinopse: Shindo Hikaru é um garoto despreocupado, que encontra um tabuleiro de Go sujo de sangue, no sótão de sua casa. Ao tocar no tabuleiro, ele acaba libertando o espírito de Fujiwara no Sai, exímio jogador de Go, que morreu antes de fazer a jogada perfeita, conhecida como Mão Divina. Ele então passa a atormentar Hikaru, tentando convence-lo a jogar Go e encontrar um jogador com quem possa realizar seu sonho.
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Akira e Hikaru |
Comentários: Quando comecei a ler o mangá, não sabia nada sobre Go e terminei-o sabendo o mesmo tanto. A verdade é que embora a ideia geral do jogo seja simples existem várias regras e exceções. O mangá é bem explicativo, mas ao mesmo tempo, não se perde em detalhes, tornando a leitura fácil.
O título é ótimo. Admito que achei que o Sai fosse uma mulher no começo mangá, mas de qualquer forma, isso não atrapalhou em nada a trama.
O título é ótimo. Admito que achei que o Sai fosse uma mulher no começo mangá, mas de qualquer forma, isso não atrapalhou em nada a trama.
As partidas emocionam (e olha que ver alguém jogar Go é como acompanhar uma partida de xadrez), o traço de Takeshi Obata está lindo e a história tem um ritmo fluído, dividindo-se entre drama e comédia. A evolução de Hikaru é o ponto alto, ele passa do garoto desinteressado que achava Go coisa de velho, para um dos pró (profissional no jogo) mais jovens do Japão.
Já Sai dá um show a parte, no começo, era ele quem indicava os movimentos para o jovem, mas quando Hikaru começa a jogar por si mesmo, ele acaba se sentindo deixado de lado. A amizade entre os dois diverte, entristece e emociona. Embora tudo gire em torno das disputas no tabuleiro, o leitor fica curioso em saber o que vai acontecer com os personagens.
Tanto é que foi uma decisão audaciosa da autora tirar Sai em definitivo da história, em uma sequência emocionante. Muitos acham que o mangá perde qualidade com isso, mas eu achei que foi uma manobra inteligente.
Já Sai dá um show a parte, no começo, era ele quem indicava os movimentos para o jovem, mas quando Hikaru começa a jogar por si mesmo, ele acaba se sentindo deixado de lado. A amizade entre os dois diverte, entristece e emociona. Embora tudo gire em torno das disputas no tabuleiro, o leitor fica curioso em saber o que vai acontecer com os personagens.
Tanto é que foi uma decisão audaciosa da autora tirar Sai em definitivo da história, em uma sequência emocionante. Muitos acham que o mangá perde qualidade com isso, mas eu achei que foi uma manobra inteligente.
Vale a pena? Sim, nunca imaginaria que um mangá de esporte, e um esporte bem incomum no ocidente, seria tão bom. O título é recomendado até para quem não gosta do gênero.
Onde encontrar: O mangá foi licenciado pela JBC, existe uma versão em anime, com 75 episódios, que pode ser encontrado online.
Onde encontrar: O mangá foi licenciado pela JBC, existe uma versão em anime, com 75 episódios, que pode ser encontrado online.