
Publicação: 2008 - 2010
Volumes: 6
Autor: Hoshino Soumei (arte), QuinRose (roteiro)
Demografia: shoujo
Gêneros: fantasia, romance
Sinopse: Alice é raptada por um misterioso homem com orelhas de coelho e é levada à um lugar chamado Wonderland. Presa nesse lugar, ela apenas deseja voltar para casa e sua irmã, mas o que fará ao perceber que todos os homens do lugar parecem estar se apaixonando por ela?
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Vivaldi, sua linda! |
Comentários: Baseado em um otome game, eu não esperava um mangá que fosse mudar minha vida, principalmente com o foco no harém inverso que de longe é um dos gêneros que eu menos gosto (junto com ecchi). Mas eu decidi dar uma chance pelo traço e pela sinopse e bem... Não é ruim, mas com certeza não é bom.
Alice é uma garota comum, mas decidida, que sofreu um trauma amoroso ao ser abandonada pelo homem que amava e decidiu que nunca mais iria se apaixonar. O problema é que todos os homens em Wonderland parecem apaixonados por ela e ela terá que lidar com tais sentimentos.
Paralelamente a isso, ela precisa encontrar um jeito de voltar para casa e descobre que precisa encher um frasco para isso. O frasco se enche magicamente cada vez que ela conhece alguém naquele mundo, então, obrigatoriamente, ela precisa fazer amigos enquanto tenta voltar para casa.
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Misterioso pedante x Irritante feliz |
Conforme a trama avança, ela vai interagindo com vários tipos saídos direto da história do Lewis Carroll, como o Chapeleiro e a Lebre, ou a Rainha de Copas, e também vai descobrindo alguns segredos daquele mundo, como os misteriosos Afterimage ou o trabalho obscuro que Julius realiza na Torre do Relógio.
O problema é que é um otome game, então a maior preocupação é que Alice interaja com o maior número de personagens masculinos e tenha algum desenlace amoroso com eles, o que se torna repetitivo, chato e pedante. Além disso, embora Alice seja mostrada como uma mulher de fibra, ela muda muito rápido de opinião sobre as pessoas e se deixa levar muito facilmente.
Lembra do frasco que Alice tinha que encher para voltar para casa? Não? Pois nem ela, isso se torna totalmente irrelevante no decorrer do mangá é só é citado no último capítulo, que aliás, é bem decepcionante.
O traço é razoavelmente bom, é o típico de shoujo, os personagens são bonitos (principalmente a Vivaldi) e bem diferentes entre si, o que uma coisa boa, mas suas personalidades são extremamente planas e sem graça e basicamente ou eles são muito alegres até irritar (como o coelho, o gato ou os irmãos) ou são tediosamente misteriosos (como o Julius, o Ace ou o Chapeleiro).
O mangá foi licenciado pela Newpop em 2015.