Mídia: mangá
Publicação: 2004
Volumes: 1
Autor: Shinkai Makoto (roteiro), Yumeka Sumomo (arte)
Demografia: seinen
Gêneros: drama, sci-fi, meccha, romance
Sinopse: Em 2046, a Terra descobre as ruínas de uma civilização em Marte, essa descoberta não só revoluciona nossa tecnologia como nos coloca em guerra com essa estranha civilização. Noboru é um típico estudante japonês, que namora a bela e suave Nagamine. Entretanto, Nagamine é escalada para se tornar piloto dos robôs que combatem a ameaça alienígena e precisa viajar para o espaço, deixando seu amado para trás. A única comunicação entre eles é através de mensagens pelo celular, mas com o tempo, a afinidade que os unia parece não existir mais.
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Noboru e Nagamine |
Comentários: Baseado em um filme de animação de mesmo nome, Hoshi no Koe é uma daquelas histórias tristes, sensíveis e melancólicas, mas que nem por isso deixam de ser doces e esperançosas.
A trama gira em torno do relacionamento entre Noboru e Nagamine. Ambos se conhecem durante o colégio e passam a despender boa parte do tempo juntos. Enquanto eles se relacionam, a humanidade descobre as ruinas de uma antiga civilização em Marte e entra em guerra com estranhos alienígenas. Noboru sonha em um dia, fazer parte do programa espacial e ajudar a humanidade de alguma forma, mas é Nagamine quem acaba sendo convocada como piloto de um robô de combate.
Apesar da distância, os dois mantem contato através de mensagens de celular, contando sobre seu dia-a-dia. O problema é que com o tempo, Noboru percebe que eles já não fazem parte do mesmo mundo, enquanto ele está preocupado com as provas finais e faculdade, ela passa por rigorosos treinos. Com o tempo, as mensagens entre eles passam a demorar mais tempo para serem transmitidas, devido a distância que Nagamine se encontra da Terra, e mais isolado e deprimido Noboru vai ficando, chegando a cogitar desistir da garota.
Apesar de haver toda uma trama de ficção e mechas na história isso é bem pouco explorado, servindo mais para dar contexto as ações e vontades de Nagamine. O traço é bem bonito, limpo, que lembra bastante um shoujo detalhado. Os quadros são grandes, com cenários amplos e quase sem diálogos, e forma a aprofundar o sentimento de solidão que permeia os dois.
Geralmente eu sempre acho os finais razoáveis ou ruins, mas o Hoshi no Koe foi bastante surpreendente e satisfatório e eu realmente gostei muito dele.
Por que ler? É sensível, bonito e delicado.
Por que não ler? Muito curto, sem ação.
Onde encontrar: Pode ser encontrado online em português na PtMangá.