Após perder o namorado, Kurumi entra em depressão, mas acaba sendo resgatada de seu martírio ao encontrar um garoto exatamente igual ao seu antigo namorado.

Mídia: filme
Lançamento: 2013
Diretor: Makihara Ryoutaro
Estúdio: I.G
Demografia: shoujo
Gêneros: Drama, romance, psicológico, ficção
Sinopse: A história gira em torno de Kurumi, uma jovem que descobre que seu namorado, Haru, faleceu em um trágico acidente aéreo. Após esse acontecimento, a garota fica profundamente triste e reclusa, mas acaba encontrando apoio em Hal, um garoto robô que é exatamente igual ao seu falecido namorado.
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Amor, botões, cubos mágicos e uma girafa. |
A trama é lenta e intimista, contando aos poucos a relação que Kurumi tinha com Haru e a maneira como ela projeta seus sonhos em Hal, que está lá para “substitui-lo”. É engraçado ver como a história tem um desenvolvimento lento, mesmo o filme tendo apenas uma hora de exibição. Nada é atropelado ou simplesmente jogado na tela, de forma que o diretor soube muito bem dosar o tempo de cada cena na tela.
Toda a produção é bastante interessante e consegue mesclar um mundo tecnológico com o tradicionalismo japonês. Logo no começo é possível ver a união disso sem ser um choque cultural. Um senhor tinge tecidos a moda antiga, torcendo os panos manualmente nas tintas, nos fundos de casa, enquanto um robô persegue um peixe que nada no rio ao lado dessa residência. É uma mistura que casou muito bem, e você não consegue se incomodar de ver um robô circulando em meio a vielas estreitas em antigos e tradicionais bairros japoneses.
O character design fica por conta de Sakisaka Io, a mesma autora de Ao Haru Ride e Strobe Edge, que dá um traço bastante elegante para o filme.